Por que a passagem aérea está tão cara no Brasil? [Entenda]

15 de julho de 2022 Por Franci Raposo 0

Fala viajantes, tudo bem com vocês?

Olha só, não é algo apenas do Brasil não e sim uma questão mundial: as passagens aéreas com preços nas alturas, em meio a forte demanda, especialmente de lazer, pressão nos custos, falta de pessoal e índices econômicos desfavoráveis.
Uma típica tempestade perfeita!
Neste post eu vou mostrar para vocês alguns dos principais motivos para essa alta das passagens aéreas, e pior que isso deve continuar ainda por alguns meses.

Será que a demanda reprimida da pandemia continuará alta diante desses preços?

A volta das viagens corporativas vai empurrar as tarifas ainda mais para cima?

A volta dos aviões parados, especialmente da Gol, vai ajudar a derrubar os preços?

Muitas perguntas sem respostas objetivas, mas vejamos abaixo as principais causas desse avanço das tarifas aéreas no Brasil.


Bom viajante, para entender melhor este Caos na aviação, eu vou elencar aqui 5 motivos possíveis para este problema.

1 – Alta do combustível de aviação:
O querosene de aviação aumentou 70,6% somente este ano, segundo dados da Petrobras, que avalia 15 refinarias do País.

2 – Inflação e custo Brasil:
O aumento geral de custos das empresas aéreas e a inflação do setor não são dados a que temos acesso, mas olhando os balanços financeiros das empresas vemos a disparada dos custos.

3 – Alta do dólar:
O histórico da variação do dólar de 2010 a 2021 e a valorização da moeda norte-americana, que indexa mais de 50% dos custos do setor de aviação, impacta as empresas aéreas.

4 – Alta demanda doméstica:
Os dados mais recentes da Anac mostram que a demanda por voos domésticos tem queda de apenas 2,5% em maio, diante de igual mês de 2019. A oferta teve aumento de 6% e supera valores pré-pandemia.

A taxa média de ocupação das aeronaves ficou em 75,1%, um recuo de 6,6 pontos percentuais, o que liga um sinal de alerta de que a demanda possa estar assustada com os altos preços. No total, foram transportados 6,4 milhões de passageiros, com retração de 10% diante de maio de 2019.

Comparando maio com abril deste ano, a demanda doméstica cresceu 3,4%, com a oferta subindo 7,9%.

A taxa média de ocupação dos aviões, por sua vez, teve retração de 3,2 pontos percentuais.

A demanda reprimida está aí. Mas até quanto resistirá à alta de preços?


5 – Oferta internacional limitada:
No internacional, há de 30% a 40% menos voos em relação a 2019 (dados das aéreas nacionais). A previsão de normalização dessa malha é 2023 para a Gol e 2024 para a Latam.

Agora com eu gosto de dar mais daquilo que eu prometo, eu vou te dizer mais um fator chave para este aumento, e se você ficou ate aqui comigo neste post, escreve aqui no comentário #mãodeobra que ai vou saber que você acompanhou todos os fatores comigo.

6 – Problemas de mão de obra
Tanto a recontratação, quando as licenças por conta de casos de covid-19 geram atrasos, cancelamentos, malha menor e maior custo. O que aconteceu em meados de janeiro deste ano, com o avanço da variante ômicron do corona vírus, foi o remanejamento de escalas de tripulações e a autorização concedida pela Anac para que as empresas pudessem operar com um comissário (a) a menos para minimizar e evitar eventuais cancelamentos de voos, devido ao contágio de colaboradores.

Bem viajantes, diante destes fatores ainda vamos ter que amargar ai por um tempo estes preços altos que as passagens aéreas vem tendo no mercado.

Muito obrigado em ficar comigo ate aqui e espero poder lhe reencontrar no próximo post.