Ei Mulher, você já viajou sozinha?
Grandes viagens dão medo, mas até os pequenos trajetos podem ser inseguros.
Todos os dias temos que ter a coragem de enfrentar o mundo. Mas uma certeza nós temos é que juntas quebramos muros. Sabemos que a força que vem da união das mulheres faz com que cada uma de nós rompa barreiras e ultrapasse fronteiras.
As chances de termos uma viagem segura, são bem menores, quando comparados com as dos homens.
Sendo mulheres negras e/ou do grupo LGBTQI+ os muros são ainda maiores.
Quando vemos que os Homens viajando sozinhos tem bem menos problemas e contratempos que nos mulheres.
Não que todo destino seja seguro ou inseguro, mas ser homem não torna a sua viagem perigosa.
Sendo homem hétero, fica tranquilinho inda você viajar para qualquer lugar do Globo.
Já como mulher viajar sozinha é uma tarefa que precisa ser bem planejada.
Viajar no turismo interno, precisa ser avaliado cautelosamente, pois o Brasil é o segundo País mais perigoso pela taxa de homicídio doloso contra mulheres.
Países Como Colômbia, Venezuela na América latina, Rússia e alguns países da Europa, precisam sempre ser escolhidos os roteiros com atenção.
Não esquecendo que países do Oriente médio, fundamentalmente com o cunho religioso são bem severos, tem serias restrições para mulheres viajando sozinhas e sobretudo da diversidade.
A África do Sul é o líder dos países com o pior tratamento histórico a mulheres. Ao passo que a Espanha é o país que tem melhor hospitalidade para nós.
Segundo a ONU, A cada hora, 6 mulheres são mortas no mundo. Esse dado é muito assustador!!!
Quando falamos de mulheres negras, as barreiras se tornam ainda maiores.
Portugal por exemplo, lidera o ranking de acreditar que há raças inferiores ou melhores na Europa.
A índia é considerada um dos países mais racistas da Ásia.
Já a famosa Londres, no Reino Unido, conhecida por sua multiculturalidade é considerada um dos melhores destinos para mulheres negras viajarem.
Segundo os sites de pesquisa sobre está temática, vimos que as mulheres negras têm quase 3x mais chances de sofrerem abusos sexuais.
Quando se é LGBTQI+ ainda podemos conhecer menos o mundo sem passar perrengues.
Para você ter ideia, na Líbia tem pena de 8 anos de prisão para quem é LGBTQI+.
Já na Rússia, não existem leis que protegem o grupo LGBTQI+, e no Sudão, tem pena de morte para quem é deste grupo.
Segundo a pesquisa de violência contra pessoas trans, 1 a cada 3 mulheres trans são abusadas sexualmente no mundo.
As fronteiras são desiguais entre homens e mulheres, sendo negras e do grupo LGBTQI+ os muros são ainda maiores.
Juntas, as mulheres representam quase 50% da população mundial. Mas unidas representam a força de um mundo inteiro.
Se você já viajou sozinha, conte seu relato, e compartilha algumas dicas que possam ajudar outras mulheres.
Nos ajude a divulgar para o máximo de mulheres. Essa iniciativa pode mudar muitas experiências por ai!
Vamos juntas derrubar barreiras e ultrapassar fronteiras.
P.S.: É uma honra viajar com você.
É uma honra lutar com vocês!